A última segunda feira foi um dia muito difícil para mim, tinha vindo de um fim de semana turbulento e estava sentindo meu mundo cair... Sei o quanto esperam de mim, o Marido, meu Filho, e principalmente eu mesma.
Não posso colocar a culpa em ninguém. Na vida fazemos escolhas a todo instante, e inevitavelmente quando se opta por algo/alguém se exclui as demais opções. Peraí, vamos falar de modo mais específico:
Tenho uma depressão profunda que odeio. No entanto, me pego muitas vezes me entregando mole a ela... sem lutar, sem resistir. Por que? Porque é mais fácil. É mais fácil e confortável se render, esperar os dias passarem e não fazer nada tendo uma desculpa mais do que plausível: "estou doente". Não que a 'desculpa' seja mentira... pelo contrário é a mais pura verdade, mas não é a única.
Meu Marido achou que eu fosse ter um treco, me matar, não levantar mais da cama... Claro que sofri muuuuuuito, ver seu bb resumido a inúmeras placas de sangue no chão do seu banheiro não é fácil, a dor física que senti (quase morri, cheguei a ficar internada) nem se compara com a dor da perda. Mais. uma. perda.
No entanto, eu já sou amiga da depressão. Voltei para onde vivo desde q perdi meu pai. Me sinto numa zona de conforto, é, é isso, minha doença (depressão é doença!) é algo já conhecido, já estou meio que conformada em viver sempre com uma nunvemzinha negra em cima da cabeça. Cada vez que tento sair disso, a vida me dá uma surra eu volto para a minha cama.
Tentei ser forte para o meu Marido, pelo menos na frente dele. Prometi que ia acatar os conselhos dos médicos de esperar um tempo e engravidar de novo. Protelei usando a desculpa do excesso de peso, de que não conseguia emagrecer, (eu nem ao menos tentava, pelo contrário, longe dos olhos dele comia um monte de biscoitos e doces), mas as cobranças estão cada dia mais incisivas.
Ele quer um bb, eu também quero, mas eu morro de medo de ter a felicidade arrancada de dentro de mim novamente. A cada dia da gestação ficar imaginando q pode ser o último e tal. Por causa disso, estou cada dia mais gorda e deprimida. Não quero correr o risco de ter que enfrentar aquilo tudo de novo. No entanto, meu Marido não entende. Não tenho como falar isso para ele... já tentei uma vez e mal comecei ele virou para mim e disse: "Você não quer me dar um filho?".
Estou virando tudo o que mais detesto em minha mãe, um muro de lamentações. Uma prostrada, um nada. E o pior: me adaptando/conformando a viver assim. Não faço isso conscientemente. Não é de caso pensado. Não quero ser/estar assim.
Não quero mais ser derrotada por esta doença... chega! consumiu muito da minha vida já. Tenho um Marido maravilhoso, um Filho que é meu orgulho, não me falta nada financeiramente, tenho saúde (não está lá essas grandes coisas, colesterol nas alturas, pressão alta e etc e tal, mas nada que não se resolva). Tenho mil motivos para estar/ser feliz e agradecida.
Sei que quando queremos conseguimos... e agora EU QUERO sair dessa!
Chega de postagem mimimi!!!
kkkkkkkkk
" Onde você passa a maior parte do tempo em sua imaginação:
no presente, no passado ou no futuro?
(...)
Muita coisa pode ser lembrada e aprendida ao se olhar para trás,
mas somente para uma visita, não para uma estada demorada.
(...)
Sua imaginação do futuro, que é quase sempre ditada por algum tipo de medo,
raramente me coloca lá com você,
se é que me coloca"
(A Cabana - Jesus falando para Mack)
Olá vim retribuir sua visitinha e tb estou te seguindo. Achei muito bacana e corajoso abrir seu coração. Bjks
ResponderExcluirObrigada, Márcia.
ExcluirBeijos! :**
Oi Biah querida, saudades...
ResponderExcluirAmiga, adorei chegar aqui e encontrar essa mulher decidida.
Espero notícias viu?
Bjssssssssssss
Heheheh Espero lhe mandar muitas notícias boas!!
ExcluirBeijos! :**